As revoluções são consequências da nossa capacidade de sonhar, da liberdade para imaginar, da ousadia de experimentar, enfrentar, romper, superar e da intensidade no caminhar. Corra, abra os braços, voe e desfrute. Viva!
20 de dezembro de 2012
2 de dezembro de 2012
Emyaj
Destoa da frágil proa deste barco
de papel,
Um pequeno sonho, que me faz
navegar num sentido oposto,
Mas não menos disposto,
A desbravar velhos mares,
Me
aprofundar em pequenos riachos,
Para redescobrir a essência dos afluentes
e da nascente.
Carrego mercadorias complexas,
Que de seu conteúdo pouco se pode
aproveitar,
Por elas, também, já me deixei
carregar,
Por vezes encalho, quebro,
despedaço,
Mas o tempo, naturalmente, encarrega-se de cicatrizar,
O horizonte não muda, mas a
bússola, aos poucos volta a direcionar,
Aberto a novas rotas,
Como qualquer embarcação,
preparado para águas claras e tranquilas,
Porém, são as águas turvas de
tempestades abruptas,
Que me fazem plenamente navegar.
24 de outubro de 2012
12 de setembro de 2012
Retalho Social
Como uma marionete
Manipulada por sonhos alheios
Sem qualquer afinidade intima
O retalho social se desenvolve desigual,
Com desejos semelhantes,
Criados de forma artificial.
Manipulada por sonhos alheios
Sem qualquer afinidade intima
O retalho social se desenvolve desigual,
Com desejos semelhantes,
Criados de forma artificial.
17 de agosto de 2012
23 de julho de 2012
Regressão
Nascemos
puros e inteligentes
Necessitamos apenas, de leite e afeto
Rimos de qualquer coisa
As cores, os sons, os sabores
Tudo parece novo
A vida não tem dissabores
O essencial já não satisfaz
Somos convencidos a ter mais
Nos julgamos autossuficientes
E aos poucos, nos curvamos
A sensibilidade e a criatividade ficaram para trás
A liberdade, aos poucos se esvai
Os
olhos e as janelas
E enxergar a vida na rua.
Necessitamos apenas, de leite e afeto
Rimos de qualquer coisa
As cores, os sons, os sabores
Tudo parece novo
A vida não tem dissabores
Ao passo
que crescemos
As necessidades aumentam
Aprendemos a caminhar, correr,
Falar,
pedir, reclamar...As necessidades aumentam
Aprendemos a caminhar, correr,
O essencial já não satisfaz
Somos convencidos a ter mais
O
mercado determina o que estudamos
Nos desenvolvemos
de forma dependenteNos julgamos autossuficientes
E aos poucos, nos curvamos
A sensibilidade e a criatividade ficaram para trás
A liberdade, aos poucos se esvai
Nos
tornamos escravos da ganância
Trabalhamos de sol a sol
Como se pudéssemos comprar
O
tempo, as estrelas e a lua
Trabalhamos de sol a sol
Como se pudéssemos comprar
Nos esquecemos de abrir
E enxergar a vida na rua.
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