28 de dezembro de 2013

Metamorfose

Na penumbra do casulo
De um inseto qualquer,
Desenvolve-se a metamorfose,
No tempo ou no contratempo

Que a natureza vier,

Renasce o dia,

A seda rompe as suaves fibras,
A luz penetra a "retina"
Em mosaico modernista,

Desbota a velha forma,
Rompe com a lógica,

E a vida,
Que parecia tranquila
No espaço em que lhe cabia,
Não existe mais.


Nenhum comentário: