Na penumbra do casulo
De um inseto qualquer,
Desenvolve-se a metamorfose,
No tempo ou no contratempo
Que a natureza vier,
Renasce o dia,
A seda rompe as suaves fibras,
A luz penetra a "retina"
Em mosaico modernista,
Desbota a velha forma,
Rompe com a lógica,
E a vida,
Que parecia tranquila
No espaço em que lhe cabia,
Não existe mais.