2 de abril de 2011

Sociedade de concreto

Caminhar infeliz
De uns tantos desumanos
Ao progresso do concreto

Insaciáveis sonhos
De crescimento econômico,
Ostentação e poder

Prazeres submersos
No vazio social
Da eterna busca pelo capital

Insensível melodia
De enfadonhos dias,
Imensa falta de ousadia

Sabedoria descabida,
Insensata serventia,
Mundana fotografia.

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