Queria ter a serenidade e a sabedoria de um monge budista,
Enfrentar a velocidade da modernidade com muita calma, criatividade
E até mesmo com um pouco de preguiça,
Muitos banhos de chuva pra renovar a esperança e a alegria,
Sensibilidade pra enxergar a felicidade em tudo que há de mais simples,
Liberdade pra realizar,
Intensidade pra amar,
Nunca deixar de sentir,
Me apaixonar, me indignar, me emocionar,
Despertar para um novo dia, com muitos sonhos,
Acreditar, criar asas e voar.
As revoluções são consequências da nossa capacidade de sonhar, da liberdade para imaginar, da ousadia de experimentar, enfrentar, romper, superar e da intensidade no caminhar. Corra, abra os braços, voe e desfrute. Viva!
24 de dezembro de 2011
20 de dezembro de 2011
18 de dezembro de 2011
A partilha
Da ordem, já estou farto,
Essa bandeira está fora de moda
As cores foram roubadas,
O amarelo ouro foi pra Europa,
O verde louro se esvai em queimadas,
Torna o azul cada vez mais cinza,
E a sua forma,
Não vai além de quadrada,
O progresso que é para poucos,
Se decide nas madrugadas
Na surdina de assembleias ocultas,
Com votos secretos e marteladas
Ninguém duvida dos índices de crescimento,
Estamos certos que o bolo continua crescendo
Mas, se esqueceram de nos oferecer um pedaço,
Vamos a luta e tomamos de assalto.
Essa bandeira está fora de moda
As cores foram roubadas,
O amarelo ouro foi pra Europa,
O verde louro se esvai em queimadas,
Torna o azul cada vez mais cinza,
E a sua forma,
Não vai além de quadrada,
O progresso que é para poucos,
Se decide nas madrugadas
Na surdina de assembleias ocultas,
Com votos secretos e marteladas
Ninguém duvida dos índices de crescimento,
Estamos certos que o bolo continua crescendo
Mas, se esqueceram de nos oferecer um pedaço,
Vamos a luta e tomamos de assalto.
10 de dezembro de 2011
7 de outubro de 2011
Sarau na Paulista
Poesia na Casa das Rosas
Sérgio Vaz e suas metáforas
Foi pétala pra todo lado,
Em plena avenida paulista,
Os muros sumiram do mapa,
Os prédios se encheram de espinhos
Os pássaros cantavam a liberdade
Em forma de serenata
Do asfalto, brotou um lindo jardim
O céu se abriu em jasmim
Era início da madrugada.
Sérgio Vaz e suas metáforas
Foi pétala pra todo lado,
Em plena avenida paulista,
Os muros sumiram do mapa,
Os prédios se encheram de espinhos
Os pássaros cantavam a liberdade
Em forma de serenata
Do asfalto, brotou um lindo jardim
O céu se abriu em jasmim
Era início da madrugada.
4 de outubro de 2011
24 de julho de 2011
26 de junho de 2011
Bom senso
O bom senso se faz tão importante,
À sociedade desinformada e inoperante,
A burguesia manipula os alienados
Que iludidos com sonhos de consumo,
Não se atentam aos fatos,
Não por falta de informação,
Papel dos meios de comunicação,
Que plantam notícias,
Semeiam a discórdia,
De acordo com a ocasião,
Infiltrados ao poder público,
Com interesses privados,
Fazem de um povo pré moldado
Mera massa de manobra,
À manutenção do próprio reinado,
Mantêm as pessoas em frente a televisão,
Entretidas com a fútil programação,
Distraídas com o velho pão e circo,
Não oferecem resistência
Ao disfarçado inimigo
O atual sistema capitalista,
Intrinsecamente desigual e individualista
Alimenta-se da ignorância e servidão,
Dispersa qualquer possibilidade
De luta e revolução.
À sociedade desinformada e inoperante,
A burguesia manipula os alienados
Que iludidos com sonhos de consumo,
Não se atentam aos fatos,
Não por falta de informação,
Papel dos meios de comunicação,
Que plantam notícias,
Semeiam a discórdia,
De acordo com a ocasião,
Infiltrados ao poder público,
Com interesses privados,
Fazem de um povo pré moldado
Mera massa de manobra,
À manutenção do próprio reinado,
Mantêm as pessoas em frente a televisão,
Entretidas com a fútil programação,
Distraídas com o velho pão e circo,
Não oferecem resistência
Ao disfarçado inimigo
O atual sistema capitalista,
Intrinsecamente desigual e individualista
Alimenta-se da ignorância e servidão,
Dispersa qualquer possibilidade
De luta e revolução.
8 de maio de 2011
3 de maio de 2011
Mão invisível
Anseios
contidos,
Infindáveis desejos
Empacotados
Para dias tranquilos
Sonhos bem embrulhados
Cambiados por mercadorias
Do astuto Deus
Livre mercado
Dissipa as afinidades
Desfia as possibilidades,
De sonharmos em comunhão.
Infindáveis desejos
Empacotados
Para dias tranquilos
Planos
enlatados
Nas
prateleiras da rotinaSonhos bem embrulhados
Cambiados por mercadorias
Cotidiano
engendrado
Na mão
grande Do astuto Deus
Livre mercado
Que ilude
a razão,
Raciona
a ilusão,Dissipa as afinidades
Desfia as possibilidades,
De sonharmos em comunhão.
4 de abril de 2011
2 de abril de 2011
Sociedade de concreto
Caminhar infeliz
De uns tantos desumanos
Ao progresso do concreto
Insaciáveis sonhos
De crescimento econômico,
Ostentação e poder
Prazeres submersos
No vazio social
Da eterna busca pelo capital
Insensível melodia
De enfadonhos dias,
Imensa falta de ousadia
Sabedoria descabida,
Insensata serventia,
Mundana fotografia.
De uns tantos desumanos
Ao progresso do concreto
Insaciáveis sonhos
De crescimento econômico,
Ostentação e poder
Prazeres submersos
No vazio social
Da eterna busca pelo capital
Insensível melodia
De enfadonhos dias,
Imensa falta de ousadia
Sabedoria descabida,
Insensata serventia,
Mundana fotografia.
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