Queria ter a serenidade e a sabedoria de um monge budista,
Enfrentar a velocidade da modernidade com muita calma, criatividade
E até mesmo com um pouco de preguiça,
Muitos banhos de chuva pra renovar a esperança e a alegria,
Sensibilidade pra enxergar a felicidade em tudo que há de mais simples,
Liberdade pra realizar,
Intensidade pra amar,
Nunca deixar de sentir,
Me apaixonar, me indignar, me emocionar,
Despertar para um novo dia, com muitos sonhos,
Acreditar, criar asas e voar.
As revoluções são consequências da nossa capacidade de sonhar, da liberdade para imaginar, da ousadia de experimentar, enfrentar, romper, superar e da intensidade no caminhar. Corra, abra os braços, voe e desfrute. Viva!
24 de dezembro de 2011
20 de dezembro de 2011
18 de dezembro de 2011
A partilha
Da ordem, já estou farto,
Essa bandeira está fora de moda
As cores foram roubadas,
O amarelo ouro foi pra Europa,
O verde louro se esvai em queimadas,
Torna o azul cada vez mais cinza,
E a sua forma,
Não vai além de quadrada,
O progresso que é para poucos,
Se decide nas madrugadas
Na surdina de assembleias ocultas,
Com votos secretos e marteladas
Ninguém duvida dos índices de crescimento,
Estamos certos que o bolo continua crescendo
Mas, se esqueceram de nos oferecer um pedaço,
Vamos a luta e tomamos de assalto.
Essa bandeira está fora de moda
As cores foram roubadas,
O amarelo ouro foi pra Europa,
O verde louro se esvai em queimadas,
Torna o azul cada vez mais cinza,
E a sua forma,
Não vai além de quadrada,
O progresso que é para poucos,
Se decide nas madrugadas
Na surdina de assembleias ocultas,
Com votos secretos e marteladas
Ninguém duvida dos índices de crescimento,
Estamos certos que o bolo continua crescendo
Mas, se esqueceram de nos oferecer um pedaço,
Vamos a luta e tomamos de assalto.
10 de dezembro de 2011
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